Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), Moacyr Roberto Auersvald; o presidente da Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Turismo do Paraná, Wilson Pereira; e o presidente do Sindicato de Trabalhadores de Curitiba, Aparecido Albinio, fizeram um giro pelo Paraná, na semana passada, para visitar os sindicatos da categoria.
Quinta-feira, dia 2, eles conheceram os sindicatos de Francisco Beltrão e Pato Branco. A confederação conta com 400 sindicatos filiados em todo o Brasil, nas áreas de turismo, condomínios e salões de beleza. Conforme os números de 2012, a categoria abrange de 3,8 a 4 milhões de trabalhadores. Moacyr disse que o setor espera se beneficiar dos investimentos feitos para que o Brasil sediasse a Copa de 2014.
"Esperamos que tenha sido proveitosa a boa imagem do Brasil que foi levada pelos estrangeiros", diz o presidente da Contrathu. A categoria espera que o próximo governo mantenha a política de estado de apoio ao turismo e à manutenção do Ministério do Turismo. Moacyr afirma que "atrás do turismo vêm os eventos e os atrativos de cada região têm peso forte nesta área, (o turismo) ajuda a movimentar a economia e os investimentos em segurança.
O turismo vem agregado a outros investimentos, os primeiros beneficiados são as pessoas que moram naquela região (onde foi investido o dinheiro público)", explica. Presidente do Sindicato de Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade de Beltrão e Região, Ari Issler estava contente com as visitas dos sindicalistas. "Pra nós, principalmente pra mim, é uma satisfação receber o presidente da Contrathu e da federação. Com isso traz uma força a mais pra trabalhar com ele", observa. Já o presidente da Federação Estadual, Wilson Pereira, informa que a visita faz parte de um trabalho de base. Pereira diz que "a gente sempre tem os sindicatos juntos, assessora nas questões de negociações salariais e dos acordos coletivos".
Terceirização preocupa
Wilson diz que as entidades de trabalhadores estão preocupadas com o projeto de lei que tramita no Congresso Nacional prevendo a terceirização de alguns setores. "A nossa grande preocupação é que, acontecendo no Congresso aprovação do SUT (Sistema Único do Trabalho), que acaba retirando as competências dos sindicatos, vai acabar desmontando o Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador), que administra o FGTS, e vai acabar também com a fiscalização do Ministério do Trabalho", argumentou. As entidades defendem que, se o governo decidir por mudanças nesta questão, que o projeto seja discutido entre os trabalhadores e o próprio governo federal.
Fonte: jornal de beltrão