O Café Acefb desta terça-feira, 23 de junho, proporcionou momentos de emoção. Vídeos e fotos foram apresentados pelos profissionais do Núcleo Profissional de Foto e Filmagem (NPFF) da Associação Empresarial (Acefb). A reunião foi comanda pelo coordenador do núcleo setorial Adriano Oening. Lágrimas ficaram disfarçadas nos olhos dos participantes, principalmente num dos vídeos em que mostrava um recém-nascido nos braços de seus pais. Todo o processo entre o hospital e a preparação do quartinho do bebê ficou evidenciado na produção, exibida pelo empresário Mateus Tesser, vídeomaker e gestor das marcas Katy Tesser e Love Films de Coronel Vivida. Numa de suas falas, Mateus afirmou que atualmente a fotografia deve ser vista como negócio. “A fotografia é mais que um documento, o fotógrafo tem que participar da vida das pessoas, repassar o sentimento que elas vivem em seus trabalhos”, destacou.
Com a “desaparecimento” das câmeras analógicas e a chegada das digitais – entram nesse cenário os celulares, o mundo fotográfico se tornou mais instantâneo. Para Mateus, o ano de 2006 foi a grande revolução para os fotógrafos. “No passado gastávamos em média três filmes de 90 poses para fotografar um casamento. Hoje em dia os profissionais vêm adquirindo melhores equipamentos e o número de fotos tiradas aumentou. Vale ressaltar que no início esses profissionais tinham uma certa resistência em deixar de trabalhar da forma tradicional, não queriam deixar de lado as máquinas analógicas”, disse Tesser.
O vídeomaker ressaltou ainda que as câmeras digitais abriram o leque para o surgimento de novos profissionais. “O profissional se qualifica, busca melhorar com as mudanças. Já o amador, como o próprio nome diz, a pessoa ama aquilo que faz, é um hobby.” Segundo Tesser, o mercado de foto que está em ascensão é o dos pets (pequenos animais). Nos Estados Unidos é comum também as famílias contratarem fotógrafos para registrar os eventos do dia a dia.
O presidente da Acefb Marcos Guerra enalteceu a participação dos profissionais da fotografia e vídeo, destacando que “muitos empresários ainda não entenderam a importância de se fazer, por exemplo, um vídeo institucional de suas empresas.” Marcos exemplificou a relevância de um vídeo quando esteve recentemente em um evento em Curitiba. “Em determinado momento, um pessoal de Verê apresentou um vídeo do município. A maioria das pessoas ficaram impressionadas com a beleza da cidade”, conta Marcos.
Fonte: Assessoria ACEFB
